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Saiba quais são as consequências da CPMF para os empreendedores

Defendida pela presidente Dilma Rousseff como “fundamental para o país sair o mais rápido da crise”, a volta da CPMF tem despertado debates. O “imposto do cheque”, embora seja visto pelo governo como a solução para os problemas, além de não agradar uma boa parte do Congresso, ainda sofre muita resistência também da própria população.

“Em vez de aumentar a já estratosférica carga tributária, o governo deveria promover uma efetiva redução de gastos públicos, com mais boa vontade. Não há espaço para mais tributos, já que o país vive uma retração econômica, com o aumento do desemprego, e a sociedade sempre pagando o pato”, diz Luciano De Biasi, sócio-diretor da De Biasi Auditores Independentes, que acredita que a volta da cobrança da CPMF afetará a todos, pessoas físicas e também as empresas.

Para ele, se realmente o desejo da presidente prevalecer, a volta do imposto afetará toda a cadeia produtiva, pois toda compra e venda de bens e serviços será onerada pela CPMF. E assim também ocorrerá com qualquer pessoa que faça uma movimentação financeira.

“Aqueles que tiverem mais força no mercado poderão repassar esses custos para o consumidor final. Já o pequeno empresário, muitas vezes, não tem poder de barganha e acaba absorvendo boa parte do impacto do aumento da carga tributária. Por tudo isso, a CPMF é um tributo injusto, uma vez que onera mais os contribuintes de baixa renda”, conclui o especialista.

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